Descrição sentida do luto, cujo caminho se faz representar pelos galhos secos e negros, e muito pouco lineares. Sobre eles, caminha um ser desorientado, desgastado, pelo sentimento de perda, de um ente querido. Mas, as memórias fazem questão de marcar presença constante, retratadas pela folha enrolada, que escapa e acaba por revelar-se - surgem, por isso, a preto e branco quando retraídas e a cores quando reveladas. Neste sentido, a mão surge enquanto amparo, figurativa do processo de apoio, imprescindível, no luto, que cabe à equipa profissional multidisciplinar, da Unidade de Cuidados Paliativos.